Andressa Anholete =
Em Brasília, a expectativa
é de que cinco mil pessoas participem do protesto; concentração é às 13h no
Conic; desde a década de 50 o movimento mudou, agora usa as mídias sociais como
instrumento da luta; confira o manifesto
Há cerca de um ano, um policial canadense durante uma palestra sobre
prevenção de estupro sugeriu que as mulheres evitassem se vestir como vadias
para não se tornarem vítimas do abuso. No mesmo ano, mulheres foram às ruas em
várias partes do mundo em protesto pelo direito de ser vestir como desejarem.
Neste domingo, acontece a II Marcha das Vadias de Brasília. A organização prevê
que cinco mil pessoas estarão caminhando em nome do direito da mulher.
Júlia Zamboni, também antropóloga e uma das organizadoras da Marcha das
Vadias, explica que o movimento é contínuo e ganhou força de 2011 para cá.
Júlia contou que na primeira reunião da Marcha, em 2011, 50 meninas
participaram, hoje, mais de 150 pessoas participam do grupo de email que
organiza o evento.
"A gente se entende como um coletivo politizado, sempre fazemos as
discussões no grupo e buscamos trazer a discussão para sociedades. É um
movimento maior, além do dia da marcha" detalha Júlia.
A organizadora
conta que a carta-manifesto do movimento circulou nos mais diversos espaços,
tanto em cursos de alfabetização quanto na Câmara Legislativa do Distrito
Federal.
Sábado 26/5/2012 ás 13:45h
Postado pelo Editor
Nenhum comentário:
Postar um comentário