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Na semana passada, o Jornal Opção ouviu seis peemedebistas — três da velha e três da jovem guarda. Pediu para que respondessem a uma pergunta: “Qual deve ser o candidato a governador do PMDB em 2014?” Todos disseram a mesma coisa, em momentos diferentes, o que sugere que não houve combinação: “Se tiver saúde, não resta dúvida que Iris Rezende deverá ser o candidato”. O próprio Iris, embora “satisfeito” com a lembrança, tem sugerido que um político mais jovem, com energia para percorrer todo o Estado — com dimensão geográfica de um grande país (o triplo da área de Cuba) —, deve disputar a eleição para o governo. Mas aqueles que conversam com o ex-prefeito de Goiânia afirmam que seus olhos brilham quando alguém diz que deveria disputar o governo em 2014. A vocação de Iris é mesmo a política e ele se sente mais em casa como executivo do que como senador.
Parentes, preocupados com sua saúde, preferem manter Iris longe da política. Mas a política é seu oxigênio e, por isso, há quem sugira que deve disputar o Senado. Aliados e parentes avaliam que a eleição para senador é mais “tranquila” e “menos agressiva”. No Diretório do PMDB, onde se reúnem Kid Neto, Lázaro Barboza (aos 74 anos), Wagner Guimarães, Genésio de Barros, entre outros, o balcão de “apostas” sobre o candidato a governador varia sempre. Há quem aposte em Adib Elias, mas, como tem fama de “ficha suja”, dificilmente teria condições de disputar uma eleição para governador, na qual os defeitos dos candidatos são explorados à exaustão. Há quem avalie que é preciso lançar um nome novo, sem desgaste estadual, mas que tenha fama de gestor eficiente. O nome mais citado é o do prefeito de Jataí, Humberto Machado. O peemedebista é mencionado como um administrador qualificado e arrojado. Problema de Machado: não tem carisma e é apontado como “antipático” (não é populista).
A chamada terceira via, que nunca ganhou eleição em Goiás, desta vez tem três nomes consistentes: o deputado Ronaldo Caiado (DEM) e os empresários Júnior do Friboi (PSB) e Vanderlan Cardoso (sem partido). Caiado admite que pode disputar o Senado, mas, se tiver o apoio de Friboi e Cardoso, poderá disputar o governo — ancorado na bandeira ética e na austeridade administrativa. Cardoso diz, em todos os eventos políticos dos quais participa, que não abre mão e disputará o governo. Friboi diz o mesmo. Qual a tendência? Friboi disputar o governo, com Cardoso na vice e Caiado para senador. Cardoso também pode disputar mandato de deputado federal.
No campo da situação, o nome mais sólido é o do governador Marconi Perillo. O tucano começa a recuperar sua popularidade e a estabilizar seu prestígio. Se não disputar — o governador quer disputar —, os nomes mais cotados são os de José Eliton (DEM) e Vilmar Rocha (PSD).
Domingo 2 de setembro
Postado pelo Editor
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