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Após troca na Cultura, nova ministra e candidato a prefeito em SP afirmam que eleição não pautou negociação para sunstituir Ana de Hollanda na pasta
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o candidato do PT em São Paulo, Fernando Haddad, empenharam-se em negar nesta terça-feira que a indicação da petista para assumir o Ministério da Cultura no lugar de Ana de Hollanda tenha sido negociada com a presidenta Dilma Rousseff em troca de ajuda na disputa pela prefeitura da capital paulista. Enquanto Marta disse que a indicação foi "surpreendente", Haddad disse que a presidenta não faria esse tipo de "toma lá, dá cá".
Meia hora depois de chamar de "especulação de site" a notícia sobre sua nomeação, Marta disse ter recebido o convite de Dilma por telefone, por volta das 15h40, quando encerrou a sessão do plenário do Senado por falta de quorum. "Eu acabei de falar com a presidenta e acabei de aceitar. O convite é meio surpreendente, mas eu sou do governo e estou à disposição do governo e se a presidenta acha que eu devo exercer essa função no ministério, eu vou exercê-la, como exerci todas as funções da vida", afirmou, ainda no plenário. "O ministério é importante, é a identidade brasileira, é a cultura, sinto que é um enorme desafio”.
Haddad, que cumpriu agenda de campanha ao lado de Lula nesta tarde, disse que, se a indicação tivesse ocorrido em troca do apoio na eleição, ela teria sido feita meses atrás e não agora. “Quem conhece a presidenta Dilma sabe que ela nunca faria esse toma lá, dá cá.”
Terça-feira 11 de setembro
Postado pelo Editor
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