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26 de setembro de 2012

Nota de Repúdio as ações do juiz eleitoral André Luiz Novaes no Campus Catalão da UFG



      
 Na ultima quarta-feira, dia 19/10/2012, os estudantes e professores do campus de Catalão da Universidade Federal de Goiás presenciaram um episódio que marcou a história, não só da universidade, como da cidade de Catalão, de uma forma que nenhum daqueles que estavam ali presentes gostariam de vivenciar.

      Na noite desse dia o jornalista e escritor Cristiano Silva foi ao Campus distribuir (veja bem, era uma ação voluntária, ele não estava cobrando pelo livro) exemplares de seu livro “Operação Ouro Negro – História do milionário assalto aos Cofres da Prefeitura de Catalão na gestão de Adib Elias”, que se trata de uma investigação sobre desvios de verba pública que ocorreram na prefeitura entre 2004 e 2008 e que é baseada em materiais apurados pelo Ministério Público e pela Polícia Civil do estado de Goiás.

      Segundo o relato do próprio autor, de testemunhas e materiais audiovisuais, no momento em que Cristiano distribuía e autografava seus livros para estudantes e professores da UFG, o juiz eleitoral André Luiz Novaes invadiu o espaço acompanhado de Policiais Militares armados e tomou de forma violenta os exemplares que estavam sendo distribuídos, inclusive àqueles que já estavam em mãos dos universitários e na biblioteca do campus.

      As ações do juiz e dos PM’s nesse episódio demonstram a fragilidade da estrutura jurídica do estado de Goiás, chegando ao cumulo de privar a liberdade de expressão e de imprensa de um trabalhador por motivos de ligação política eleitoreira. Chega o momento de refletirmos mais uma vez sobre o papel e a responsabilidade do poder judiciário como representante protetor do estado burocrático daqueles que detém o poder político e econômico.

        O Diretório Central dos Estudantes da UFG repudia a ação do Juiz André Luiz Novaes e da polícia militar do estado de Goiás que viola o parágrafo 1° do Art. 220 da Constituição Civil brasileira: “Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”Além disso, esse fato demonstra mais do que questões legais e jurídicas, mas uma preocupação moral e ética, pela violência e desrespeito com que se tratou o jornalista e pelo constrangimento às testemunhas que ali estavam.

Quarta - feira 26 de setembro
Postado pelo Editor

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