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21 de março de 2013

EM REUNIÃO COM RENAN E ALVES, PREFEITOS REIVINDICAM INCENTIVOS AO TRANSPORTE COLETIVO




A aprovação de incentivo fiscal ao transporte coletivo e a criação de imposto sobre os combustíveis para subsidiar as tarifas urbanas e metropolitanas foram defendidas por prefeitos de capitais que estiveram nesta quarta-feira (20) com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves.

Os prefeitos querem a instituição do Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup), que já foi aprovado pela Câmara e tramita no Senado (PLC 310/2009). Esse regime prevê uma série de desonerações tributárias, com a redução a zero de contribuições sociais como PIS/Pasep, Cofins e Cide em benefício das empresas operadoras dos transportes coletivos.

Os prefeitos dizem esperar que essas concessionárias de serviços públicos transfiram para as tarifas pagas pelos usuários a redução dos custos tributários. Eles querem também que o Senado e a Câmara aprovem a incidência de um tributo sobre gasolina e álcool para a formação de um fundo que financie a redução das tarifas.

Dívidas
Os prefeitos querem também a troca do indexador das dívidas municipais, hoje corrigidas pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), mais juros reais de 6% a 9%. O próprio governo federal já propôs a substituição pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais juros reais de 4%. Entretanto, os prefeitos querem pagar apenas 2% (mais o IPCA) e também a redução, em quatro pontos percentuais, do limite de comprometimento das receitas com os pagamentos da dívida.

Reivindicam ainda o recálculo dos saldos devedores e dos resíduos dos contratos, desde o início da vigência, com a utilização da taxa Selic como teto mensal de encargos.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse que hoje a União rola suas dívidas com um custo efetivo total de 7%, enquanto impõe aos municípios juros 17% (taxa resultante da aplicação do IGP-M mais juros de 9%). Segundo ele, os encargos tornam as dúvidas municipais impagáveis.

Os prefeitos pediram ainda a extensão aos municípios de operações de crédito do Programa de Ajuste Fiscal (PAF), já previstas para os estados. Na prática, isso significaria a criação de exceções à aplicação de limites de endividamento previstos na MP 2185-35/2001 e em resoluções do Senado (40 e 43/2001).
Ampliação

O prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), manifestou o apoio de seus colegas à proposta dos governadores de ampliação da base do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). Hoje, o FPE e o FPM são constituídos, respectivamente, por 21,5% e 23,5% das receitas de dois impostos: o de renda (IR) e o sobre produtos industrializados (IPI).

Tanto os governadores como os prefeitos reivindicam a inclusão nesses fundos de duas contribuições que a União não reparte com os demais entes federados – a Cofins e a CSLL. A razão para a isso é a contínua redução da participação do IR e do IPI na receita tributária da União.

Como uma das razões para essa queda está na concessão de incentivos fiscais setoriais pela União, que em geral isentam determinados produtos do IPI, o prefeito de Salvador pediu a criação de um mecanismo legal que obrigue o governo federal a compensar os municípios a cada desoneração realizada.

Fonte: Agência Senado
Quarta-feira 21 de março

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