Dilma
Rousseff caiu pela sua inesgotável capacidade de fazer besteira. Simples assim.
Inepta.
Arrogante. Incapaz. Prepotente. Incompetente. Sobram adjetivos, inclusive de aliados,
para definir a figura da presidente da República.
É
fato que poucas vezes testemunhamos alguém tão aparvalhado no comando do País.
O resultado disso é a economia mergulhada na sua maior crise dos últimos
cinquenta anos. Por isso, a enxurrada de votos que Dilma recebeu a favor do seu
impedimento.
Tem
uma verdade na política: governo com crescimento econômico não sofre
impeachment. Mesmo corrupto. Dilma foi demolida pelos seus próprios erros.
Nesse processo, no entanto, teve uma companhia igualmente fundamental. O
Partido dos Trabalhadores ajudou a cavar a sepultura.
As
bandeiras históricas do PT, que antes arrastavam multidões embevecidas pela
perspectiva de um Brasil mais justo, foram maculadas pela lama dos vários
escândalos de corrupção. Tisnadas pela obstinação com que os petistas se
dedicaram a desconstruir uma narrativa de ética e probidade que pautava a
atuação do PT enquanto oposição.
O
poder fez muito mal para a história de um partido que nasceu prometendo
resgatar a moralidade na política brasileira.
Com
a chave do cofre na mão, os petistas reproduziram todas as práticas que antes
condenavam.
Mimetizaram
antigos adversários como Collor, Sarney e Maluf.
E
a malversação do dinheiro público virou uma tônica.
Nas
palavras do ministro Jaques Wagner, eles se lambuzaram com esmero.
O
ditado popular explica bem como a coisa se passou no governo: “quem nunca comeu
melado, quando come....”
Não
acredito que Dilma tenha metido a mão nessa cumbuca, mas ela foi, na melhor das
hipóteses para a sua biografia, leniente com os corruptos do partido. Agiu como
se não tivesse nada a ver com a roubalheira que grassava como erva daninha.
Acabou,
ela própria, tornando-se refém do esquema criminoso montado ao seu redor. Não
roubou, mas deixou roubar. No fim, é quase a mesma coisa.
Da
faxineira do primeiro mandato, nada restou. Não quis ou não teve força para enfrentar
a máquina partidária.
E
isso explica em muito porque sai de cena pela porta dos fundos.
(R7)
Segunda-feira,
18 de abril, 2016
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