A
pouco menos de duas semanas das eleições 2018, o candidato do PSL à Presidência
da República, Jair Bolsonaro, parou de crescer e se manteve com 28% das
intenções de voto. Seu principal adversário, Fernando Haddad (PT), subiu três
pontos porcentuais e chegou a 22%. Os dados são de pesquisa Ibope/Estado/TV
Globo divulgada nesta segunda-feira, 24. Desde a semana passada, o candidato do
PSL vem sofrendo ataques dos adversários, principalmente da campanha do tucano
Geraldo Alckmin.
Desde
o dia 11 de setembro, data em que Haddad foi oficializado como candidato do PT,
a vantagem de Bolsonaro sobre ele caiu de 18 pontos porcentuais para 6. O
petista é agora o único presidenciável que apresenta tendência de alta em toda
a série de cinco pesquisas Ibope divulgadas desde 20 de agosto.
Além
de se aproximar do líder, Haddad ampliou a vantagem sobre o terceiro colocado,
Ciro Gomes (PDT), de 8 para 11 pontos porcentuais. Ciro tem 11% das
preferências, mesma taxa da pesquisa anterior do Ibope, divulgada na última
terça-feira.
O
tucano Geraldo Alckmin oscilou um ponto para cima, de 7% para 8%. Marina passou
de 6% para 5%, mantendo a trajetória de queda iniciada no início do mês, quando
chegou a ter 12%.
A
rejeição a Bolsonaro passou de 42% para 46% em uma semana. Depois de uma trégua
e aumento de visibilidade causadas pela facada de que foi vítima, em 6 de
setembro, o candidato do PSL voltou recentemente a ser atacado por adversários,
tanto em eventos de campanha quanto em peças de propaganda eleitoral.
A
seguir no ranking da rejeição – parcela do eleitorado que diz não votar no
candidato de jeito nenhum – aparecem Haddad (30%), Marina (25%), Alckmin (20%)
e Ciro (18%).
A
pesquisa capta os efeitos de três semanas de propaganda eleitoral no rádio e na
televisão. Também registra os efeitos de quase duas semanas da troca de Luiz
Inácio Lula da Silva por Fernando Haddad na cabeça da chapa petista. A
candidatura de Lula foi indeferida pela Justiça Eleitoral, com base na Lei da
Ficha Limpa, já que ele foi condenado em duas instâncias por corrupção e
lavagem de dinheiro.
O
Ibope foi às ruas entre os dias 22 e 23 de setembro. Foram entrevistadas 2.506
pessoas em 178 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais
para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que
há 95% de chance de os resultados refletirem o atual momento eleitoral. A pesquisa
foi contratada pelo Estado e pela TV Globo. O registro no Tribunal Superior
Eleitoral foi feito sob o protocolo BR‐06630/2018.
(Estadão
Conteúdo)
Segunda-feira,
24 de setembro, 2018 ás 20:00
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