A
20 dias do primeiro turno das eleições, termina segunda-feira (17/9) o prazo
para juízes eleitorais, desembargadores de tribunais regionais eleitorais
(TREs) e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisarem os registros
de todos os candidatos nestas eleições. Os candidatos a presidente são
registrados no TSE; os candidatos a governador, senador, deputado federal e
deputado estadual/distrital são registrados nos TREs. Este ano, cerca de 28.880
cidadãos de 35 partidos políticos ou coligações apresentam-se como candidatos.
Prestação de contas
Com
regras mais rígidas para coibir a utilização de recursos ilícitos, por exemplo,
como o caixa 2, servidores trabalham no recebimento e análise das prestações de
conta de campanha.
Com
o início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, em 15 de agosto, a
Justiça Eleitoral também passa a ser demandada com o ajuizamento de
representações em que candidatos pleiteiam direito de resposta ao apontar
supostas ofensas cometidas por outros candidatos. Tais pedidos são analisados
por magistrados responsáveis pela propaganda, mas recursos podem ser apresentados
para que o colegiado se pronuncie sobre a matéria.
Depois
das eleições, a Justiça Eleitoral tem até o dia 15 de dezembro para julgar a
prestação de contas dos candidatos eleitos. E 19 de dezembro é o último dia
para a diplomação de todos os vencedores.
Números
Nesta
segunda-feira, o TSE divulgou alguns números que dão ideia da dimensão do
trabalho para deixar tudo pronto até o dia 7 de outubro. Este ano, para
viabilizar o voto de mais de 147 milhões de eleitores em cada um dos 5.570
municípios e em 171 localidades no exterior, a Justiça Eleitoral terá 15,4 mil
servidores e colaboradores, 2.645 juízes eleitorais e também com um batalhão de
aproximadamente dois milhões de voluntários, que atuarão como mesários.
Sobre
o total de urnas eletrônicas, no primeiro turno, serão 556 mil distribuídas em
mais de 480 mil seções eleitorais. No Brasil, a menos que haja algum problema
na urna da seção e na substituta, não há votação em cédula de papel. Em um
esforço logístico, urnas são levadas a locais remotos, como comunidades
ribeirinhas amazônicas e aldeias indígenas, e de lá, ao fim do pleito, os votos
são transmitidos por satélite às sedes dos tribunais regionais eleitorais. (ABr)
Segunda-feira,
17 de setembro, 2018 ás 14:30
Nenhum comentário:
Postar um comentário