Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

7 de junho de 2012

JULGAMENTO DO MENSALÃO ALERTA: PT PODE SE FRUSTRAR



G1 =
Partido enfrenta problemas em várias capitais; em Porto Alegre, desprezou a favorita Manuela D'Ávila (PCdoB); em São Paulo, Haddad não decola; em Curitiba, Gustavo Fruet, critico feroz do mensalão, terá que explicar apoio do PT; João Paulo é o réu candidato em Osasco (SP), enquanto Humberto Costa terá que cicatrizar feridas no Recife

A expectativa era tão boa que o PT começou a despertar ciúmes do PMDB. Ao saber que os petistas ambicionavam fazer frente aos peemedebistas em número de prefeituras no País, parlamentares do PMDB chegaram a entregar ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), um manifesto contra o PT e a possibilidade de o partido se valer da máquina pública para suplantá-lo nas eleições municipais deste ano – em 2008, o PMDB emplacou 1,2 mil prefeitos, mais da metade dos 558 do PT. Mas, com o agendamento do julgamento do mensalão para o início do segundo semestre, a maré parece estar mudando para o PT – e com a ajuda dos próprios petistas.

O agendamento do mensalão para agosto na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) assustou dirigentes do partido, que reconhecem: ele irá interferir diretamente nas eleições municipais deste ano, pois os votos dos ministros do STF devem coincidir com o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, e o esquema será usado pelos adversários contra os candidatos petistas.

No caso do deputado federal João Paulo Cunha, pré-candidato do PT em Osasco e um dos 38 réus do mensalão, a influência do julgamento neste momento é mais evidente, mas o agendamento do tema na pauta do STF também causa constrangimento em Curitiba, onde o PT apoia o pré-candidato do PDT, Gustavo Fruet, ex-tucano que teve desempenho destacado na CPI dos Correios (foi sub-relator de movimentações financeiras), que acabou desembocando na revelação do esquema do mensalão.

Apadrinhado pelo ex-presidente Lula, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, também dificilmente escapará de críticas por conta do mensalão na campanha deste ano. Mas, no caso dele, a dificuldade se amplifica pela natural implicância da (potencial 'puxadora' de votos) senadora Marta Suplicy à candidatura imposta por Lula. 

Sem pretender aumentar o constrangimento no PT paulistano, a senadora disse que sua ausência no lançamento da pré-candidatura de Haddad, no último sábado, falou tudo o que ela tinha para dizer sobre o descarte de seus 29% de intenção de voto na disputa municipal.

Recife
Desentendimento internos do partido também impuseram dificuldades á campanha petista no Recife, onde o prefeito João da Costa foi alijado da disputa para dar lugar ao senador Humberto Costa, tudo para conseguir o apoio do PSB do governador Eduardo Campos para Haddad, em São Paulo. Agora, os petistas se perguntam: como Humberto Costa poderá defender a gestão de João da Costa se nem o PT demonstra confiar no atual prefeito da capital pernambucana?

Desentendimentos internos também enchem de perguntas o desempenho do PT na sucessão de Belo Horizonte, onde o vice-prefeito Roberto Carvalho (PT) rompeu com o prefeito Márcio Lacerda (PSB) e passou a pleitear candidatura própria. O partido decide no domingo qual será o vice para a eleição de Lacerda, mas está dividido. Também por questões partidárias, o PT deve ficar fora da próxima prefeitura de Porto Alegre, onde os petistas ignoraram os mais de 30% de intenções de voto da aliada Manuela D'Ávila (PCdoB) para lançar candidatura própria com Adão Villaverde, ainda inexpressivo na disputa, que também envolve o atual prefeito, José Fortunati (PDT).

É bem provável que o comando da máquina federal e a popularidade da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula contribuam para que o PT aumente a quantidade de prefeituras governadas pelo país neste ano, mas a tarefa já pareceu mais simples.

Quinta – feira 07/6/2012 às 19:31h
Postado pelo Editor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário