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16 de janeiro de 2014

GOIÁS E DF SE UNEM PARA REDUZIR AS DEMANDAS



Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) acerta parcerias com Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e anuncia investimentos federais para minimizar desigualdades sociais e baixar índices de criminalidade nas cidades goianas do Entorno de Brasília

Para impulsionar o desenvolvimento econômico e social nas cidades goianas do Entorno de Brasília, o governador Marconi Perillo (PSDB) anuncia parcerias com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e busca investimentos federais em áreas de infraestrutura e de combate à criminalidade. “Temos boas parcerias com o governo federal e Ministério das Cidades, via PAC do Saneamento. Trabalhamos em conjunto com os municípios na área de mobilidade e de desenvolvimento urbano”.

O governador goiano, em entrevista ao Jornal de Brasília, afirma ter conseguido resultados importantes na redução da violência no Entorno, mas a proteção às fronteiras e a legislação são obstáculos nesse processo.

Marconi diz que a região do Entorno do DF é hoje, ao lado da região metropolitana de Goiânia, a mais importante para Goiás. “É uma região muito densamente povoada. Além da densidade, tem uma população muito expressiva. Nós calculamos que sejam 1,5 milhão os goianos e brasileiros que vivem ali. São goianos que colaboram muito com o desenvolvimento do Distrito Federal”.

ECONOMIA DINÂMICA

Segundo ele, 400 mil trabalhadores do DF vivem em Goiás, prestam seu suor, trabalho, inteligência, em favor de todos que vivem em Brasília. “A economia da região metropolitana é dinâmica, ativa e é uma área que, pelo fato de ter ficado esquecida por muitos governos anteriores, acabou se transformando em dependente de muitas melhorias de infraestrutura urbana”.

O governador sustenta que o poder público goiano também está presente com significativas obras na área de saneamento em todas as cidades e, em algumas localidades, em parcerias com o governo do DF e a Caesb. “Em muitas outras, temos boas parcerias com governo federal e Ministério das Cidades, via PAC do Saneamento. Trabalhamos em conjunto com os municípios na área de mobilidade urbana e desenvolvimento urbano”.

SEGURANÇA

Na área de segurança pública, o governador diz que o Estado constrói quatro presídios novos no Entorno. Três com capacidade para 300 presos e um, em Planaltina, com menor capacidade. “Aumentamos o banco de horas para ter mais policiamento. Sabemos que ali é uma região muito conflagrada. Determinei que se aumentasse agora todo o efetivo para as cidades do Entorno. Estamos recrutando novos policiais civis, militares e bombeiros, por concurso, além de delegados. E também através de um programa chamado serviço militar voluntário, trazendo reservistas das Forças Armadas, bem treinados, homens que passaram até seis anos em treinamento, e vamos colocá-los nas ruas. Ali em muitas cidades já há uma sensação de melhoria da segurança”.

A uma pergunta sobre se os investimentos na área de segurança são suficientes para reduzir a violência na região metropolitana do DF, Marconi Perillo ressaltou: “Temos problemas que fazem com que a violência aumente vertiginosamente no Brasil. Primeiro, só os governos estaduais são obrigados pela Constituição a investir em segurança. É preciso que a Constituição seja alterada e que todos, por forma vinculada, tenham a obrigação de investir um percentual de receita em segurança pública, porque é uma área que precisa de dinheiro, para a polícia e também para a inteligência”.

Marconi, no entanto, reconhece que “o mais complicado é o tráfico de drogas. Nós temos fronteiras muito grandes com Colômbia e Bolívia, infelizmente, mal guardadas. Isso resulta na facilidade para os narcotraficantes. Goiás está no centro, as pessoas chegam aqui facilmente. Apesar de eu ter investido desde 2011 na polícia de divisas, não é suficiente. Hoje, no Estado e no País inteiro, 80% dos crimes são praticados em função das drogas, principalmente o crack. E o último motivo é a legislação processual penal, que faz com que todo esforço da polícia seja quase em vão. Prende hoje e amanhã solta. A Justiça acaba soltando por força da legislação. É preciso endurecer a lei. Nunca se apreendeu tanta droga em Goiás como em 2013, nunca se prenderam tantas pessoas como agora. Mas em média, o traficante fica 40 dias na cadeia e sai para cometer crimes às vezes piores”.

Com informações do DM.

Quinta-feira, 06 de janeiro, 2014

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