Na
estratégia de apresentar a candidatura do PSB como uma terceira via, a
ex-senadora Marina Silva afirmou em encontro que tanto o PSDB quanto o PT não
fizeram o necessário em suas respectivas administrações no governo federal.
"O PSDB já teve uma chance de dizer e fazer pelo Brasil. Não disse o que
precisava e não fez", declarou Marina, que deverá ser candidata à
vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB).
"O
PT já teve a sua chance. E não disse tudo o que precisava, porque nunca
priorizou o desenvolvimento sustentável. É a vez de reconhecer as coisas boas
que os dois governos fizeram, nos comprometermos com sua manutenção, mas também
com a correção dos erros", continuou.
Durante
um seminário da aliança PBS, Rede e PPS realizado em Goiânia sábado (31/5),
Marina deu sequência ao plano da legenda de, por meio da candidatura Campos,
tentar evitar uma eleição polarizada entre PSDB e PT. Por isso, ela citou que o
Brasil tem convivido atualmente com "crescimento baixo, juros voltando a
subir e com o risco da inflação". Mas ela também alfinetou os tucanos:
"Só tem uma saída. Não é mais dar dois passos atrás, é dar mais um passo à
frente. E um passo à frente é Eduardo Campos presidente", disse.
De
acordo com a ex-ministra, a candidatura de Eduardo Campos é a única entre as
apostas que pode preservar a estabilidade econômica - em referência ao governo
Fernando Henrique Cardoso - e a inclusão social - do governo do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. "Não vamos parar por aí, porque para a frente é
que se anda. O povo não quer dar passo atrás", concluiu.
Por Ricardo
Della Coletta, Estadão
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Sábado, 31 de maio, 2014.
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