A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás
(Asmego), reagiu à proposta encaminhada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
de Goiás ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a extinção de 37 zonas
eleitorais no interior do Estado.
De acordo com o presidente da Asmego, Wilton
Müller Salomão, com a extinção das zonas, os municípios não contarão com a
presença do juiz eleitoral e do promotor de Justiça, que atuam diretamente no
combate à corrupção. “O juiz garante a legitimidade das eleições, fiscalizando
e julgando crimes eleitorais. A quem interessa fragilizar a Justiça Eleitoral?
Ao retirar essa autoridade do município, a sociedade fica mais sujeita a
práticas como compra de votos”, afirmou.
Em nota, a associação afirma que a medida
acarretará em “maior corrupção eleitoral e potencialização de abuso de poder
econômico”.
A proposta do tribunal regional, na verdade,
cumpre normas do próprio Supremo, que foram alteradas recentemente e agora
determinam critérios mais rígidos para extinção e o remanejamento de zonas
eleitorais do interior. No total, serão 619 mil eleitores atingidos, confira lista.
Segundo informação do TRE-GO, a implementação do
rezoneamento terá como ponto de partida as zonas eleitorais que não estão
envolvidas nos trabalhos de revisão do eleitorado e dependerá de
disponibilidade orçamentária e homologação do relatório pelo TSE. (Jornal
Opção)
Sexta-feira,
18 de agosto, 2017 ás 12hs10
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