Para a jornalista Eliane Castanhêde, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, há duas formas de olhar a dívida de cerca de R$ 3 bilhões do TJ-SP com seus juízes e servidores. Uma é a dos credores, que veem o tempo passar e nada do dinheiro entrar no bolso.
Alegam que merecem receber por férias não gozadas, licenças-prêmios e, consolidando tudo, as naturais atualizações da moeda. Já a outra ótica, é a de quem lê, sabe que vai pagar a conta e fica com a pulga atrás da orelha.
“Que tantos direitos são esses que chegam a praticamente 50% do orçamento de um ano inteiro para tudo? Quando deputados e senadores votam privilégios ilegítimos em seu próprio favor, nós todos ficamos indignados. E quando é em outro Poder? Não acontece nada? É melhor saber exatamente quanto desses R$ 3 bilhões corresponde a direitos e quanto surgiu de decisões corporativas.
A sociedade brasileira tem o direito de saber, até porque é quem fica com o prejuízo”.
Domingo 22/01/2012 ás 7:05h
Postado pelo Editor
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