O
Jornal Opção tem ouvido de setores graduados do PT — e com frequência cada vez
maior — que, na agora agá, o governador Marconi Perillo, do PSDB, vai desistir
da reeleição. O motivo? Os petistas não dizem, mas insistem: “Ele não será
candidato”.
Com a
pauta nas mãos, o Jornal Opção ouviu aliados de Marconi de praticamente todos
os partidos, sobretudo figuras de proa, como José Gomes da Rocha (PP, a caminho
do PTB), Carlos Maranhão (que sempre participa da articulação do marketing
político-eleitoral do tucano-chefe), Paulo de Jesus (presidente do PSDB), entre
outros. Até conselheiros dos tribunais de contas do Estado e dos Municípios
foram ouvidos para que a radiografia fosse completa. Nos dois tribunais há pelo
menos quatro amigos íntimos de Marconi.
O repórter submeteu a todos os entrevistados — 17 pessoas — duas perguntas: “Procede que Marconi pode não disputar a reeleição em 2014?” e “Por que o tucano poderá não disputar a reeleição em 2014?”
A síntese de todas as respostas é a seguinte: Marconi é candidatíssimo à reeleição. Aos mais íntimos, tem dito, mais ou menos com as palavras a seguir: será a eleição de sua vida, porque, pela primeira vez, apesar de ter um cartel amplo de obras — considerando que aposta que vai concluir a maioria das obras que estão em andamento —, sua imagem está arranhada, desde o caso Carlos Cachoeira. Ao mesmo tempo, tem ressaltado, a partir de pesquisas qualitativas, que os eleitores estão observando menos a história de Cachoeira e mais suas realizações. Os eleitores, os não-ideológicos, estão mais focados em resultados do que em questiúnculas políticas e denúncias, politizadas ou não.
O repórter submeteu a todos os entrevistados — 17 pessoas — duas perguntas: “Procede que Marconi pode não disputar a reeleição em 2014?” e “Por que o tucano poderá não disputar a reeleição em 2014?”
A síntese de todas as respostas é a seguinte: Marconi é candidatíssimo à reeleição. Aos mais íntimos, tem dito, mais ou menos com as palavras a seguir: será a eleição de sua vida, porque, pela primeira vez, apesar de ter um cartel amplo de obras — considerando que aposta que vai concluir a maioria das obras que estão em andamento —, sua imagem está arranhada, desde o caso Carlos Cachoeira. Ao mesmo tempo, tem ressaltado, a partir de pesquisas qualitativas, que os eleitores estão observando menos a história de Cachoeira e mais suas realizações. Os eleitores, os não-ideológicos, estão mais focados em resultados do que em questiúnculas políticas e denúncias, politizadas ou não.
Nas conversas reservadas, Marconi tem afirmado, com energia, que não teme mais nada. Ele frisa aos interlocutores que já foi criticado praticamente por toda a imprensa brasileira, num massacre raro, mas que isto, no lugar de derrubá-lo, tornou-o mais forte e, portanto, resistente a novas intempéries. Por isso, não teme qualquer outro candidato, com discurso administrativo ou no campo ético. Seus aliados frisam que, na política, todos têm seus esqueletos no armário. Júnior do Friboi, por exemplo, terá de justificar a sonegação fiscal e as dezenas de processos trabalhistas da JBS, empresa de sua família. Cerca de 50 depoimentos de ex-funcionários da JBS — todos recorreram à Justiça para receber seus direitos trabalhistas — podem destrui-lo eleitoralmente em apenas uma semana. O funcionalismo público, para ficar num exemplo, vai ficar de orelha em pé.
Os casos Caixego e Astrográfica podem ser ressuscitados, se Iris for candidato a governador e resolver levar a campanha para a área ética. Se o candidato for do PT, e o nome de Cachoeira for invocado, o tucanato vai apresentar duas histórias. Primeiro, o empresário do jogo foi levado para o Estado por um governante do PMDB. E um político de Anápolis manteve ligação estreita com o dono do laboratório Vitapan. A tese de Marconi é simples: nada ficará sem resposta.
Domingo
23 de junho
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