Protesto reúne cerca de 50 mil pessoas no centro da cidade
Cerca de 50 mil manifestantes
--segundo medição do Datafolha-- voltaram às ruas da capital paulista para
participar do sexto grande ato contra o aumento da tarifa de ônibus, realizado
na região central de São Paulo, na noite desta terça-feira-feira (18/6). A
estimativa da PM era que, às 18h30, ao menos 10.000 pessoas participavam do
ato. Por volta das 18h45, um pequeno grupo tentou invadir a sede da Prefeitura
de São Paulo, que fica no viaduto do Chá, mas a GCM (Guarda Civil
Metropolitana) o impediu.
As grades de proteção do local
foram retiradas pelos manifestantes, que se aproximaram do cordão de isolamento
da GCM. Objetos foram atirados contra os agentes, que só reagiram com gás de
pimenta e bombas de efeito moral quando o grupo se aproximou da entrada principal.
Cinco portas de vidro foram depredadas durante a ação. O grupo de manifestantes
radicais também pichou as paredes da prefeitura.
A Guarda Civil, que estava na
portaria da prefeitura, foi para o lado de dentro do prédio. As grades que
protegem a portaria foram levantadas e impediram a invasão do grupo. Os
próprios manifestantes recolocaram as grades de proteção no lugar e gritavam
para que o grupo menor que tenta invadir a prefeitura parasse.
Um grupo de manifestantes fez um
cordão humano em frente ao prédio da para tentar evitar que a sede do Executivo
municipal fosse depredada por este grupo mais radical. Eles pedem que a
manifestação transcorra sem violência e impedem que outros participantes do ato
continuem a tentar invadir o local.
Na frente da prefeitura, os
manifestantes pediam que o prefeito Fernando Haddad (PT) descesse para
conversar. No local, alguns chegaram até queimar um boneco com a foto de
Haddad. Uma bandeira de São Paulo foi retirada do mastro e o grupo tentou atear
fogo nela.
O movimento, que se concentrou na
praça da Sé, se dividiu em dois grupos: um seguiu para a frente da Prefeitura
de São Paulo e o outro passou pelo Terminal Parque Dom Pedro 2º em direção à
avenida do Estado para chegar à marginal Tietê, mas às 19h, os participantes
decidiram mudar o trajeto e voltar para a sede da prefeitura, para se juntar ao
restante do grupo.
Um outro grupo bloqueia a avenida
Paulista, nos dois sentidos, e deve se juntar ao grupo maior que está na
prefeitura.
Fonte: UOL
Terça-feira 18 de junho
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