Os
secretários Vilmar Rocha, da Casa Civil, e Luiz Alberto Bambu, de Assuntos
Estratégicos, surpreendem nesta sexta-feira com declarações na coluna Giro, de
O Popular, que poderiam ter sido feitas pelos políticos de oposição ao Governo
Marconi.
Oposição radical.
Olha
só: os dois simplesmente dizem que as manifestações de rua mostram que o
Governo do Estado está errado nas prioridades que definiu até agora e que
“precisa mudar a agenda”.
Mudar
a agenda. Certamente coisa fácil para um Governo que já cumpriu dois anos e
meio de mandato, licitou obras, fez um saneamento da área financeira,
estabeleceu um cronograma de ação e agora se prepara, finalmente, para colher
os frutos do seu trabalho.
O
pior vem agora: os dois, Vilmar e Bambu, sugerem que essa “nova agenda” deve
focar na “educação, saúde, segurança e transporte”.
Ué,
pelo que o governador Marconi Perillo vive dizendo, “educação, saúde, segurança
e transporte” são exatamente as grandes prioridades do Governo, aliás desde o
seu início.
Uma
análise rápida comprova que o maior esforço e o maior gasto do Governo Marconi
está voltado hoje para a educação, a saúde, a segurança e o transporte (esse
setor, a propósito, recebe a maior dotação financeira do Estado, para a
recuperação das estradas estaduais e construção de novas rodovias).
Se
os dois secretários, que estão dentro do Governo, ainda não perceberam para
onde estão sendo direcionados os esforços da administração, quem vai perceber?
Vilmar,
que já declarou que Marconi não tem projeto para postular um quarto mandato e
deu uma entrevista de três páginas ao jornal A Rede citando o governador uma
única vez (e só pelo primeiro nome, de passagem), faz ainda uma denúncia grave:
em vez de trabalhar, o Governo perde tempo com fofocas.
Eis
o que Vilmar diz: “Temos de parar com
bate-bocas e fofocas”.
Fonte: Goiás 24hs
Sexta-feira 21 de junho
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