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30 de junho de 2013

INTEGRANTES DE CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO FAZEM PROTESTO NO MARACANÃ


 Dois participantes da breve cerimônia de encerramento da Copa das Confederações realizada no gramado do Maracanã antes da final Brasil x Espanha, neste domingo, exibiram uma faixa pedindo a anulação da privatização do estádio.

Outro integrante da coreografia encenada no campo, em que os artistas estavam fantasiados como bolas de futebol, levantou uma bandeira contra a homofobia. Os dois cartazes foram retirados rapidamente por pessoas que monitoravam a apresentação.

Antes do apito inicial, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi vaiado ao aparecer no telão do estádio com as camisas de Brasil e Espanha. O dirigente já havia recebido uma sonora vaia, ao lado da presidente Dilma Rousseff, no jogo de abertura do torneio, em Brasília.

O policiamento foi reforçado do lado de fora do Maracanã para a final deste domingo, após uma série de confrontos entre manifestantes e a polícia no entorno de arenas em outros jogos da Copa das Confederações, inclusive no primeiro jogo da competição no Rio, entre Itália x México, no dia 16 de junho.
Um contingente de cerca de 10.000 homens ocupou o entorno do estádio, sendo 6.000 policiais militares e homens das polícias rodoviária e federal e da Força Nacional de Segurança. Houve um início de confronto entre a polícia e manifestantes contrários à privatização do Maracanã do lado de fora da arena.

Uma outra manifestação que começou pela manhã na capital fluminense, convocada pelo Comitê Popular da Copa, reuniu milhares de pessoas que saíram em passeata pacífica rumo ao estádio. Os manifestantes foram impedidos pela polícia de passar pelo perímetro de segurança.

O Maracanã, reformado ao custo de 1,2 bilhão de reais para a Copa do Mundo de 2014, passará para as mãos da iniciativa privada após o encerramento da Copa das Confederações. O processo foi contestado na Justiça pelo Ministério Público por prever, entre outras coisas, a demolição de um estádio de atletismo e de um parque aquático vizinhos ao estádio.

Os protestos no Brasil começaram como um movimento contra o aumento da tarifa de ônibus nas principais cidades, mas rapidamente encamparam temas como o combate à corrupção e repúdio aos gastos do governo com a realização da Copa do Mundo de 2014.

Balanço apresentado pelo Ministério do Esporte este mês revelou que os gastos com a organização do Mundial chegaram em maio a 28,1 bilhões de reais, a maior parte de dinheiro público. O governo estimou em 2011 um orçamento de 33 bilhões de reais para o Mundial, mas várias obras já sofreram aumento de gastos.

Fonte: (Reuters)
Domingo 30 de junho

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