A rede
de ativistas Avaaz, que promove petições online em diversos locais do mundo,
pretende reunir 5 milhões de assinaturas digitais para pedir o impeachment da
presidente Dilma Rousseff. No final da manhã desta terça-feira, quase 140 mil
pessoas haviam aderido à campanha "para acabar com a corrupção, desvio de
dinheiro público, sucateamento da saúde, das estradas, da educação, segurança
pública e outros", conforme o site.
Confira a
petição online
"O PT, Partido dos Trabalhadores, hoje
representado pela presidente Dilma, trouxe o mal para esta nação. A presidente
Dilma, que foi eleita pelo povo brasileiro, está traindo o povo e dando
continuidade ao idealismo esdrúxulo do PT. A Copa do Mundo comeu bilhões de
reais que poderiam ter sido aplicados na saúde, na educação e em
infra-estrutura. Nós brasileiros, estamos cansados dessa hipocrisia",
manifestou o Avaaz na petição.
Hoje, a presidente garantiu que seu governo está
atento às pressões sociais das ruas, decorrentes da onda de protestos contra o
aumento das tarifas do transporte público no País. A presidente falou pela
primeira vez sobre as manifestações que vêm ocorrendo em diversas cidades do
Brasil nos últimos dias e defendeu o povo, afirmando que "essas vozes
precisam ser ouvidas".
"A minha geração sabe o quanto isso nos
custou, eu vi ontem um cartaz muito interessante que dizia 'desculpem o
transtorno, estamos mudando o País'. Quero dizer que meu governo está atento a
essas vozes pela mudança, está empenhado e comprometido pela pressão
social", ressaltou a presidente.
Dilma afirmou que "o Brasil hoje acordou mais
forte por causa das grandes manifestações". Para ela, "a grandeza das
manifestações de ontem comprova a energia da nossa democracia. (...) Os que
foram às ruas deram mensagem direta ao conjunto da sociedade, sobretudo aos
governantes de todas as instâncias. Essa mensagem diretas ruas é por mais
cidadania, por melhores escolas, por melhores hospitais, postos de saúde, pelo
direto à participação".
Cenas de guerra nos protestos em SP A cidade de São
Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde
o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes
ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra. Enquanto
policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam
com pedras e rojões.
Durante os atos, portas de agências bancárias e
estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos
pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão
opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou
dispersar os protestos.
Fonte: Dourados
Agora
Quinta-feira 20 de junho
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