Militante
do PT por 20 anos, Rogério Favreto nunca foi conhecido exatamente pelo notório
saber jurídico, mas tinha amigos. Advogado sabido, obteve do então ministro
Tarso Genro (Justiça), seu chefe, a coordenação da Reforma do Judiciário. Era a
chance de “pavimentar” o caminho para virar desembargador do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região.
O
objetivo final, conhecido de amigos, era o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Mas havia um impeachment no meio do caminho.
Na
discussão da Reforma, Favreto prometeu mundos e fundos a OAB e Ajufe, entidade
de juízes federais, para conquistar-lhes o apoio.
Nunca foi
juiz, só atuou para o PT. Amigo da cúpula da OAB, Favreto conseguiu ser
incluído na lista e nomeado por Dilma para o TRF-4.
Cláudio
Lamachia foi à posse de Favreto em 2011 pela OAB, que hoje preside. Isso talvez
explique a posição frouxa da OAB, domingo (8).
Já no
TRF-4, Favreto se alvoroçou para vaga no STJ. Não deu. Mas era novo no tribunal
e logo a então presidente petista seria cassada. (DP)
Sábado,
14 de julho, 2018 ás 00:32
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