A
decisão da ministra Cármen Lúcia (STF) de liberar a Telebrás para entregar à
Viasat Inc. 100% da operação do Satélite de Defesa Estratégica e Comunicação
(SGDC), sem licitação, causou espanto. A Viasat é uma empresa americana e criou
microempresa com capital de apenas R$5 mil só para operar o satélite brasileiro
de R$2,8 bilhões. A Telebrás diz que parado, o satélite gera prejuízo
milionário, mas não explica o contrato. Ao menos 15 outras empresas operariam o
SGDC.
A
ministra Cármen Lúcia liberou a operação apenas para que a União não tenha
prejuízos. A validade do contrato ainda será analisada.
O
contrato de operação questionado foi suspenso na Justiça, que o manteve
suspenso em toda instância até o agravo acatado no STF.
Para
o Sindicato das Empresas de Telecomunicações a decisão final poderá́ ocorrer em
10 ou 15 anos. É quase a vida útil do satélite. (DP)
Quarta-feira,
25 de julho, 2018 ás 00:05
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