O
fundão eleitoral de mais de R$1,7 bilhão, que financiará a campanha deste ano,
foi produto de acordão dos presidentes de sete partidos – MDB, PSDB, DEM, PSB,
PP, PR e PSD. Foi uma invenção demoníaca. Proibidos de vender favores no
governo em troca de financiamento eleitoral, os partidos criaram o fundão para
tirar dinheiro do contribuinte sem o risco de Polícia Federal da porta. Assim,
os “sete magnatas” multiplicaram o poder sobre “vida e morte” dos próprios
correligionários.
Bancando
a própria campanha ao governo do DF, Ibaneis Rocha critica a criação do fundão.
Porque os partidos tendem a priorizar a campanha dos que já são mais conhecidos
e têm possibilidade de eleição, impossibilitando a renovação na política.
O
presidente do MDB, Romero Jucá, por exemplo, foi logo avisando que somente
ajudaria a bancar campanhas de candidatos “viáveis”, ou sejam, os que já têm
mandato.
Ciro
Nogueira (PP) e Valdemar Costa Neto (PR), montados na grana, definem as
candidaturas nas quais os partidos investirão nos estados.
Só
os partidos que apoiam Alckmin (PSDB, PP, PTB, PR, SD, PPS, PSD, PRB, DEM)
embolsarão R$830 milhões para gastar nas eleições desde ano. Isso representa
quase 49% do fundão eleitoral.
(DP)
Segunda-feira
19 de agosto, 2018 ás 11:00
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