A
equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro estuda extinguir o
Ministério do Trabalho. Há várias alternativas em avaliação para que a condução
dos temas ligados à área do emprego e renda seja conduzida de forma mais
eficiente do que concentrada numa única pasta.
Entre
as alternativas em discussão está a fatiar as diferentes áreas, transferindo,
por exemplo, a gestão da concessão de benefícios para órgãos ligados à área
social e a gestão da política de trabalho e renda para o novo Ministério da
Economia ou para um órgão dedicado às questões de produtividade, um dos temas
considerados prioritários na equipe do futuro ministro Paulo Guedes.
Outra
opção seria ligar a área a algum órgão ligado à Presidência da República.
Também
está em discussão novos modelos para a condução de questões sindicais e de
fiscalização.
A
possibilidade do status de ministério já teria entrado no radar de integrantes
do atual governo que são contrários à medida.
O
Ministério do Trabalho soltou uma nota no final na manhã de terça-feira (6/11)
destacando que foi “criado com o espírito revolucionário de harmonizar as
relações entre capital e trabalho em favor do progresso do Brasil”, que completa
88 anos no 26 de novembro “e se mantém desde sempre como a casa materna dos
maiores anseios da classe trabalhadora e do empresariado moderno, que, unidos,
buscam o melhor para todos os brasileiros. ”
O
texto também destaca que “o futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas
relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua
compatibilização produtiva, e o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas
melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças
produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela Nação Brasileira, na
efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da
qualidade de vida dos brasileiros”.
Procurada
para comentar o conteúdo, a assessoria de imprensa não quis comentar. (DP)
Terça-feira,
06 de novembro, 2018 ás 12:00
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