Lauro Jardim=
O governo
fechou setembro com a marca de 394 servidores expulsos, demitidos ou
destituídos da máquina federal por envolvimento em falcatruas diversas. Não é
pouca coisa. Segundo a Controladoria-Geral da União, exclusivamente no mês
passado, foram 59 exonerados (recorde histórico para setembro), uma
impressionante marca de quase dois por dia.
No acumulado
do ano, a gestão de Dilma registra a segunda pior marca já obtida desde a
edição do primeiro relatório, em 2003: o placar das exonerações alcançado no
mês passado só perde para as 433 demissões ocorridas nos primeiros nove meses
de 2011.
Os dados
da CGU mostram ainda que o Rio de Janeiro, com 77 exonerados, voltou a liderar
o ranking da corrupção na máquina federal, deixando São Paulo em segundo lugar,
com 43 demitidos, e o Distrito Federal em terceiro, com quarenta.
O
relatório mostra ainda que os ministérios da Justiça (88 degolados) se mantém à
frente da Previdência (87). Com 59 exonerados, a Educação continua em terceiro
lugar. Com os dados de agosto, o governo chega a 3 927 servidores expulsos por
irregularidades, desde 2003.
Segunda-feira
15 de outubro
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