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Não
por unanimidade, mas por 9 a 1, Joaquim Barbosa, o mais antigo juiz atualmente
no plenário do STF, foi eleito hoje presidente do STF. Ele será o 50º
presidente do STF, o 44º desde a instauração da República, destacou Celso de
Melo, em sua saudação. É o nono mineiro, mas o primeiro negro a presidir um
poder da República. O voto dissonante foi dado pelo próprio Barbosa - o
candidato não vota nele mesmo - para Ricardo Lewandowski.
Pelo
mesmo placar de 9 a 1, logo em seguida, e também por escrutíneo secreto,
apurado pela ministra Carmen Lúcia, o ministro Lewandowski foi eleito
vice-presidente. Desta feita, o voto dissonante foi de Lewandowski para a
própria Carmen Lúcia.
Ambos
assumem em novembro, quando o ministro Ayres Britto, atual presidente, será
aposentado compulsoriamente ao completar 70 anos de idade. Barbosa também
assumirá a presidência do Conselho Nacional de Justiça.
"Estamos
cumprindo um sadio roteiro de rotatividade entre os presidentes dos poderes",
afirmou, em agradecimento, o ministro Lewandowski. "O papel de
vice-presidente não é de protagonista, mas de coadjuvante, de colaborador. Tudo
farei, excelência -- disse ele referindo-se a Barbosa --, para colaborar com a
sua administração". Ele e Barbosa são os magistrados que mais têm
divergências em torno da Ação Penal 470.
O
ministro Joaquim Barbosa acompanhou com um sorriso toda a eleição.
Quarta-feira 10 de outubro
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