O que houve entre o governo federal e o
Banco Pan-americano não foi um negócio. Foi um cortejo de malandragens e negociatas envolvendo a
alta oficialidade do Banco Central, do BNDES, da
Caixa Econômica
Federal e do
Palácio do Planalto, além de auditores cafajestes, em perfeita sintonia com punguistas disfarçados de executivos
financeiros
de uma empresa
privada.
A queima de bilhões de reais tungados dos pagadores de impostos
não foi uma solução de emergência. Foi uma operação
criminosa forjada para livrar da falência o dono de uma rede de TV especialmente útil a
caçadores
de votos
que,
para ganhar a eleição, vendem até a mãe. Em fatias, se o freguês preferir.
Todos os personagens da peça
político-policial merecem espaço no palco, desde que não encubram
a visão da dupla que concebeu e conduziu a trama bandida. Como atesta o
post de 11
de novembro de 2010 reproduzido
na seção
Vale Reprise,
o buraco negro
do Banco pan-americano foi escavado em parceria por Lula e Sílvio Santos.
O animador de comício e o
animador de
auditório planejaram a farra bilionária e mandaram
a conta para a plateia. O elenco inclui numerosos coadjuvantes.
Mas os protagonistas são dois.
Quinta-feira. 24/11/2011 ás 13:05h
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