O governador
Marconi Perillo não está insatisfeito com sua equipe, pois, em conversas
reservadas, tem afirmado que falta mais dinheiro para investir e resolver os
problemas do que capacidade técnica e vontade. Mas tem criticado a burocracia
em geral, que emperra ou retarda a execução dos projetos. A reforma do
secretariado deve ocorrer em janeiro, não tanto porque há grandes problemas, e
sim porque, sobretudo no segundo escalão, alguns políticos deixarão o governo
para disputar mandato de prefeito e vereador. Constitucionalmente, os
auxiliares do governador que querem disputar mandato eletivo podem ficar até o
final de março, mas, para ajustar a equipe, a saída coletiva será antecipada.
Mas, antes da reforma mais geral, que terá como objetivo unir mais estreitamente capacidade técnica com articulação política, Marconi deve nomear, possivelmente de uma só vez, executivos para as secretarias vagas. Nédio Leite foi convocado para uma conversa sobre as secretarias de Cidades e Metropolitana. O tucano de Jaraguá, fiel aliado de Marconi, deve compor o primeiro escalão.
Mas, antes da reforma mais geral, que terá como objetivo unir mais estreitamente capacidade técnica com articulação política, Marconi deve nomear, possivelmente de uma só vez, executivos para as secretarias vagas. Nédio Leite foi convocado para uma conversa sobre as secretarias de Cidades e Metropolitana. O tucano de Jaraguá, fiel aliado de Marconi, deve compor o primeiro escalão.
O deputado federal Roberto Balestra foi chamado ao palácio e
avisado pelo governador que seu pedido para que um militante do PP ocupe uma
secretaria de peso será atendido. Balestra pediu a Secretaria de Cidades,
alegando que o ministro de Cidades, Mário Negromonte, é filiado ao PP e mantém
relações positivas com a bancada goiana, notadamente com ele e com o deputado
Sandes Júnior.
O PSD de Vilmar Rocha e Armando Vergílio quer manter o controle
da Secretaria de Cidades. Mas pode trocá-la por outra secretaria, especialmente
porque o partido comanda duas das principais secretarias, a Casa Civil, com
Vilmar, e a Educação, com Thiago Peixoto. O PSD está muito bem representado no
primeiro escalão. O deputado estadual Joaquim de Castro, do PSD, sondado duas
vezes para ocupar a Secretaria Metropolitana, disse que iria pensar — o que
pode ter lhe custado a vaga.
Com a morte de Fernando Cunha, que ocupava a Secretaria de Assuntos Estratégicos, o governo pode recriar a Secretaria de Governo, ou manter o nome anterior. O nome mais citado para ocupá-la é o do prefeito de Luziânia, Célio Silveira, do PSDB. O tucanato de Luziânia está com um problema: o deputado Cristovão Tormin, do PSD, se compor uma frente com o PMDB e o PT, pode se tornar um candidato difícil de ser batido. Por isso, Célio poderá abrir espaço para seu vice, Elizeu Melo, do PSDB, assumir de vez o mandato e consolidar-se sua marca.
Para abrir uma vaga na Assembleia para Itamar Barreto, do PSD, Marconi pode convidar um deputado para compor sua equipe. Só que os deputados querem secretarias que tenham recursos, que não sejam decorativas. Joaquim de Castro é um dos poucos que preferem ocupar uma secretaria.
O secretário de Segurança Pública, João Furtado, é afinadíssimo com Marconi e não é incompetente. O problema é que o corporativismo da Polícia Militar tenta travar suas ações. O deputado federal João Campos é cotado para substitui-lo. Porque, além de delegado de polícia, tem atuado na Câmara dos Deputados basicamente na área de segurança pública. Ele tem prestígio político (é líder evangélico) e tem apoio na sociedade.
Com a morte de Fernando Cunha, que ocupava a Secretaria de Assuntos Estratégicos, o governo pode recriar a Secretaria de Governo, ou manter o nome anterior. O nome mais citado para ocupá-la é o do prefeito de Luziânia, Célio Silveira, do PSDB. O tucanato de Luziânia está com um problema: o deputado Cristovão Tormin, do PSD, se compor uma frente com o PMDB e o PT, pode se tornar um candidato difícil de ser batido. Por isso, Célio poderá abrir espaço para seu vice, Elizeu Melo, do PSDB, assumir de vez o mandato e consolidar-se sua marca.
Para abrir uma vaga na Assembleia para Itamar Barreto, do PSD, Marconi pode convidar um deputado para compor sua equipe. Só que os deputados querem secretarias que tenham recursos, que não sejam decorativas. Joaquim de Castro é um dos poucos que preferem ocupar uma secretaria.
O secretário de Segurança Pública, João Furtado, é afinadíssimo com Marconi e não é incompetente. O problema é que o corporativismo da Polícia Militar tenta travar suas ações. O deputado federal João Campos é cotado para substitui-lo. Porque, além de delegado de polícia, tem atuado na Câmara dos Deputados basicamente na área de segurança pública. Ele tem prestígio político (é líder evangélico) e tem apoio na sociedade.
Fonte:Jornal
“Opção”
Domingo,
13/11/2011 ás 7:05h
Postado pelo
Editor
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