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13 de novembro de 2011

MARCONI PREPARA REFORMA DO SECRETARIADO


O governador Marconi Perillo não está insatisfeito com sua equipe, pois, em conversas reservadas, tem afirmado que falta mais dinheiro para investir e resolver os problemas do que capacidade técnica e vontade. Mas tem criticado a burocracia em geral, que emperra ou retarda a execução dos projetos. A reforma do secretariado deve ocorrer em janeiro, não tanto porque há grandes problemas, e sim porque, sobretudo no segundo escalão, alguns políticos deixarão o governo para disputar mandato de prefeito e vereador. Constitucionalmente, os auxiliares do governador que querem disputar mandato eletivo podem ficar até o final de março, mas, para ajustar a equipe, a saída coletiva será antecipada.

Mas, antes da reforma mais geral, que terá como objetivo unir mais estreitamente capacidade técnica com articulação política, Marconi deve nomear, possivelmente de uma só vez, executivos para as secretarias vagas. Nédio Leite foi convocado para uma conversa sobre as secretarias de Cidades e Metropolitana. O tucano de Jaraguá, fiel aliado de Marconi, deve compor o primeiro escalão. 

O deputado federal Roberto Balestra foi chamado ao palácio e avisado pelo governador que seu pedido para que um militante do PP ocupe uma secretaria de peso será atendido. Balestra pediu a Secretaria de Cidades, alegando que o ministro de Cidades, Mário Negromonte, é filiado ao PP e mantém relações positivas com a bancada goiana, notadamente com ele e com o deputado Sandes Júnior. 

O PSD de Vilmar Rocha e Armando Vergílio quer manter o controle da Secretaria de Cidades. Mas pode trocá-la por outra secretaria, especialmente porque o partido comanda duas das principais secretarias, a Casa Civil, com Vilmar, e a Educação, com Thiago Peixoto. O PSD está muito bem representado no primeiro escalão. O deputado estadual Joaquim de Castro, do PSD, sondado duas vezes para ocupar a Secretaria Metropolitana, disse que iria pensar — o que pode ter lhe custado a vaga.

Com a morte de Fernando Cunha, que ocupava a Secretaria de Assuntos Estratégicos, o governo pode recriar a Secretaria de Governo, ou manter o nome anterior. O nome mais citado para ocupá-la é o do prefeito de Luziânia, Célio Silveira, do PSDB. O tucanato de Luziânia está com um problema: o deputado Cristovão Tormin, do PSD, se compor uma frente com o PMDB e o PT, pode se tornar um candidato difícil de ser batido. Por isso, Célio poderá abrir espaço para seu vice, Elizeu Melo, do PSDB, assumir de vez o mandato e consolidar-se sua marca.

Para abrir uma vaga na Assembleia para Itamar Barreto, do PSD, Marconi pode convidar um deputado para compor sua equipe. Só que os deputados querem secretarias que tenham recursos, que não sejam decorativas. Joaquim de Castro é um dos poucos que preferem ocupar uma secretaria.

O secretário de Segurança Pública, João Furtado, é afinadíssimo com Marconi e não é incompetente. O problema é que o corporativismo da Polícia Militar tenta travar suas ações. O deputado federal João Campos é cotado para substitui-lo. Porque, além de delegado de polícia, tem atuado na Câmara dos Deputados basicamente na área de segurança pública. Ele tem prestígio político (é líder evangélico) e tem apoio na sociedade.

Fonte:Jornal “Opção”
Domingo, 13/11/2011 ás 7:05h
Postado pelo Editor

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