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8 de junho de 2018

PGR quer investigar seis senadores, dois ex-ministros e um ministro do TCU

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a relação dos alvos de um inquérito que apura repasses de R$ 40 milhões da J&F a políticos do MDB. A Procuradoria-Geral da República quer investigar seis senadores, dois ex-ministros e um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

O inquérito foi aberto por Fachin no dia 16 de maio. Um dia depois, o ministro do Supremo questionou a PGR quem seriam os alvos, já que não estava claro quem seria efetivamente investigado no inquérito.

De acordo com a procuradora-geral, os investigados são:

– Senador Renan Calheiros (AL);
– Senador Jader Barbalho (PA);
– Senador e presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE);
– Senador Eduardo Braga (AM);
– Senador Valdir Raupp (RO);
– Senador Dário Berger (SC);
– Ministro do TCU Vital do Rêgo (PB);
– Ex-ministro Helder Barbalho (PA);
– Ex-ministro Guido Mantega.

Inicialmente, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves foi citado pela PGR. No documento enviado a Fachin, Dodge pede que o caso seja enviado à primeira instância, já que há possibilidade de uma investigação em separado ao inquérito original.

Já os senadores Romero Jucá, Edison Lobão e Roberto Requião — também citados inicialmente — não serão incluídos, porque, de acordo com Dodge, não há motivos suficientes para investigá-los neste momento.

O inquérito que apura os supostos repasses é baseado nas delações de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F. De acordo com Machado, chegou ao seu conhecimento que a JBS, do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT.

No depoimento, o ex-senador cita os senadores que estariam supostamente envolvidos: Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União, Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO) e Roberto Requião (PR), “dentre outros”.

Já de acordo com Saud, houve pagamento de aproximadamente R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT. Segundo o ex-executivo, o pagamento de vantagens indevidas aos parlamentares emedebistas era uma tentativa do PT contar com o apoio do partido para as eleições de 2014. (ABr)

Sexta-feira, 08 de junho, 2018 ás 11:00


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