Lílian Beraldo
Os professores da rede pública do Distrito Federal entram em greve nesta segunda (12/3) (12). Em todo o país, a categoria faz um movimento de alerta e paralisa as atividades por 3 dias – até quarta-feira (14) – para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério.
O
presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE),
Roberto Franklin Leão, destaca que o movimento pode ser ampliado, por tempo
indefinido, conforme as assembleias da categoria em cada estado.
“Os professores farão atos públicos e passeatas em vários estados brasileiros.
A chamada da CNTE é de três dias para fazer uma avaliação, se continuará ou não
com a greve. Cada estado tem autonomia de fazer uma avaliação e ver a situação,
decidindo se deve [manter] a greve”, disse Leão, em entrevista ao programa Revista
Brasil, da Rádio Nacional,
que foi ao ar hoje (12/3).
Leão destacou ainda que o piso salarial em vigor no país – que é de
R$ 1.451 – não atende às necessidades dos profissionais em educação.
Segundo ele, pelos cálculos da CNTE, o ideal é fixar um piso de R$ 1.937.
“Os governadores e prefeitos em vez de buscarem formas de pagarem sem
questionar, não, eles questionam o critério e o valor de reajuste. E, nós não
aceitamos esse tipo de coisa e essa paralisação tem essa finalidade”, disse
Leão.
De acordo com o presidente da CNTE, atualmente muitos estados e
municípios não conseguem provar o que investem em educação. No mínimo, de
acordo com a Constituição Federal, 20% do total arrecadado em impostos
pelo estado devem ser aplicados em educação.
Segunda- feira 12/3/2012 ás 7:05h
Postado pelo editor
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