Outros dois leilões estão previstos para os próximos meses; Advocacia-Geral da União já recuperou R$ 111 milhões desviados por grupo que fraudava INSS
Cerca de 5,6 milhões de reais foram devolvidos
aos cofres públicos graças ao leilão de um apartamento no Rio de Janeiro. O
imóvel pertencia a um dos integrantes da quadrilha liderada por Jorgina de Freitas, a ex-procuradora
previdenciária que liderou a maior fraude da história do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), no começo dos anos 90. O total desviado pela
quadrilha ultrapassou 500 milhões de reais.
O apartamento, localizado no Leblon, havia sido avaliado por 4,3 milhões de reais, mas acabou sendo arrematado com uma valorização de 30%. O leilão ocorreu na terça-feira. O processo de retorno dos valores para o governo foi conduzido pela Advocacia-Geral da União (AGU).
O apartamento, localizado no Leblon, havia sido avaliado por 4,3 milhões de reais, mas acabou sendo arrematado com uma valorização de 30%. O leilão ocorreu na terça-feira. O processo de retorno dos valores para o governo foi conduzido pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Outros dois leilões de imóveis da quadrilha estão previstos neste ano. No dia 8 de julho serão leiloados cinco apartamentos na Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Cada um deles está avaliado em mais de 1 milhão de reais. Em agosto, é a vez de duas salas comerciais em um prédio localizado no centro do Rio irem a leilão. Elas estão avaliadas em 270 000 reais e 570 000 reais.
Até o momento, a AGU conseguiu recuperar, por meio de leilões e repatriação de valores, cerca de 111 milhões desviados pela quadrilha.
Em funcionamento entre 1988 e 1991, o esquema de
desvios envolvia uma máfia formada por funcionários públicos, juízes, advogados
e procuradores, que desviavam valores do INSS por meio de ações judiciais
fraudulentas. Os mecanismos mais comuns utilizados pela quadrilha envolviam
falsos pedidos de aposentadoria por invalidez e cálculos superestimados de
indenizações.Os corruptos se utilizavam até mesmo do nome de pessoas mortas
para forjar processos de indenização e embolsar dinheiro público.
Jorgina de Freitas foi condenada a catorze anos de prisão em 1992 pelos desvios, mas fugiu do país. Ela acabou sendo presa em 1997 na Costa Rica, sendo extraditada para o Brasil no mesmo ano, quando começou a cumprir pena em um presídio do Rio. Ela foi libertada em 2010. No mesmo ano, ela foi condenada a devolver 200 milhões de reais aos cofres públicos.
Jorgina de Freitas foi condenada a catorze anos de prisão em 1992 pelos desvios, mas fugiu do país. Ela acabou sendo presa em 1997 na Costa Rica, sendo extraditada para o Brasil no mesmo ano, quando começou a cumprir pena em um presídio do Rio. Ela foi libertada em 2010. No mesmo ano, ela foi condenada a devolver 200 milhões de reais aos cofres públicos.
Quinta-feira 30 de maio
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