O governador Marconi Perillo
comandou o protesto contra a reforma do ICMS na quarta-feira, dia 15 de maio,
em Brasília, em frente ao Congresso Nacional. Segundo estimativa da Polícia
Militar, cerca de 20 mil pessoas participaram da marcha contra a unificação do
ICMS, entre prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, líderes
sindicais, empresários e trabalhadores. “Nós estamos aqui a favor do emprego,
de jovens que não teriam essa oportunidade sem os incentivos fiscais e sem as
políticas de atração de empresas que criamos em Goiás. Nós tivemos os melhores
números na geração de empregos, no crescimento industrial e do PIB”, salienta
Marconi Perillo.
Discurso de Marconi
CARAVANA
“Esta é uma demonstração de força na união do povo de Goiás, que
efetivamente é contra a unificação do ICMS e favor da garantia de seu emprego”,
declarou o prefeito de Águas Lindas de Goiás no entorno do Distrito Federal Hildo do Candango.
FORÇA
SINDICAL
Os participantes da marcha defendem a tese de que com a reforma proposta pelo Governo Federal, os estados em desenvolvimento perderiam a capacidade de oferecer incentivos fiscais para a atração de novos empreendimentos. Segundo o presidente da Força Sindical em Goiás, Rodrigo Carvelo, a classe que ele representa quer a valorização e a manutenção dos empregos em Goiás. “Eu costumo dizer que o Congresso Nacional é igual a feijão de má qualidade. Só funciona na pressão. Eles precisam de votos e quem vota é a classe trabalhadora. A presidenta Dilma recebeu votos, principalmente das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, por isso ela não pode fazer uma política voltada para o Sul e Sudeste. A melhor proposta é ficar do jeito que está”, destaca. A Força Sindical reúne em Goiás 70 sindicatos e 600 mil trabalhadores.
FUNDO
DE COMPENSAÇÃO
O Governo Federal acena com a possibilidade de criação de um Fundo de Compensação, no valor de R$ 450 bilhões, para cobrir as perdas dos estados emergentes com a unificação da alíquota do ICMS. “Mesmo que houvesse a compensação, nós perderíamos os empregos. O problema é que nós não teremos nem a compensação e nem os empregos porque muitas fábricas vão deixar Goiás em direção a outros estados. Nós não podemos viver num País onde um Estado é beneficiado em detrimento de outros. O que nos interessa é manter a legislação e permitir que cada Estado defina sua alíquota de ICMS. Nós não podemos perder esse direito”, afirma Marconi. O governador deixou claro que essa luta não é dele e nem de seu partido, mas de toda a população de Goiás e outras regiões do Brasil que querem um País mais igualitário.
Após
a concentração em frente ao Congresso Nacional, o governador Marconi Perillo
liderou uma caminhada pacífica ao Senado, à Câmara Federal e ao Palácio do
Planalto. “Nós queremos dizer aos presidentes do Senado, da Câmara Federal e à
presidenta Dilma Rousseff que essa reforma não pode ser aprovada porque ela vai
representar um retrocesso para o nosso estado e para muitos outros estados
brasileiros que conseguiram, através de medidas próprias, agregar valor às suas
matérias primas e a se desenvolverem acima da média brasileira”, salienta. O
governador lembrou que em 1999, quando assumiu o Governo de Goiás pela primeira
vez, o PIB goiano era de R$ 17 bilhões, e hoje é de R$ 115 bilhões, e que nos
últimos 15 anos foram criados 1,5 milhão de empregos no Estado.
Ao
término da marcha contra a unificação do ICMS, o governador Marconi Perillo
entregou a carta dos governadores do Centro-Oeste, Norte e Nordeste do País, um
documento explicando os motivos da manifestação, à Presidência da República, do
Senado e da Câmara Federal. Ainda em Brasília, o governador cumpre agenda no
Ministério dos Transportes e na Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Fonte:
Gabinete de imprensa do Governador
Quarta-feira 15 de maio
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