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12 de maio de 2013

GO: GOVERNADOR MARCONI QUE NÃO SE TORNARÁ “CORONEL POLÍTICO”




Foi sábado, (04/6), no lançamento oficial da Campanha contra a febre aftosa, na Fazenda Maktub, no município de Vianópolis, o governador Marconi Perillo mandou um recado para seus adversários e aliados: “Não serei um coronel da política tentando perpetuar-me no poder”. Em seguida, conclamou que as lideranças mais jovens, inclusive do meio empresarial, rural ou urbano, a participarem efetivamente da vida política do Estado, inclusive disputando eleições. “Antônio Flávio [secretário da Agricultura], técnico competente, e o prefeito [Vianópolis] Issy Quinan são exemplos de jovens que vão me substituir na vida política”, sugeriu o governador.


A primeira frase de Marconi, sustentando que não concluirá sua carreira política como coronel — do tipo do governador do Tocantins, Siqueira Campos (que, com quase 90 anos, não consegue governar e põe seu filho Eduardo Siqueira Campos, conhecido como “primeiro-ministro”, para gerir a máquina pública) —, é sintomática. Porque significa que ele não fará tudo para disputar o governo em 2014. Se necessário, ele abrirá mão para um político novo, sem desgaste — como os economistas Giuseppe Vecci e Thiago Peixoto ou o advogado José Eliton.


Sim, Marconi quer disputar o governo em 2014. Faz parte de seu planejamento e ele está operando politicamente a partir disso. Mas não é uma meta absoluta. Se não estiver bem, se perceber que não tem condições de disputar, que seu desgaste é insuperável, não vai relutar um minuto em lançar outro candidato. Ao contrário de alguns políticos intuitivos, que não “acreditam” em pesquisa e mal sabem examiná-las, Marconi encomenda pesquisas com frequência. Depois examina-as cuidadosamente, pede avaliações de aliados. Nada fica sem checar — com “n” possibilidades sendo cruzadas. No momento, o governador tucano sabe que sua situação não é melhor do que a de Iris Rezende e é apenas um pouco melhor do que a de Vanderlan.


De olho nas pesquisas, e exigindo que seus auxiliares façam a máquina publica funcionar mais rapidamente, reformulando a malha rodoviária do Estado, pavimentando ruas de vários municípios, ampliando e melhorando os programas sociais, preocupando-se com o transporte coletivo de Goiânia, acelerando a construção dos centros de recuperação de dependentes químicos — um clamor de todas as sociais, dos pobres às elites — e planejando um Hospital da Mulher e um Hospital de Urgências na região Noroeste de Goiânia, Marconi planeja disputar o governo em 2014.


Se eleito, certamente irá ao Senado, em 2018. Marconi adora o poder, tem vocação executiva, mas chega um momento em que o poder, mesmo para quem gosta muito e sente bem em “estreitá-lo” nas mãos, desgasta as pessoas. Há, por assim dizer, uma fadiga de material. Se houvesse uma alternativa consistente, Marconi abriria mão já em 2014? É possível que sim. Porém, como não há a alternativa, ele deve disputar o governo. Não é um sacrifício, mas ele está cansando.

 Fonte: Jornal Opção 12 a 18 de maio

Domingo 12 de maio

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