O
Ministério Público de São Paulo deflagrou mais uma fase da operação
Caça-Fantasmas, na manhã de terça-feira (6/12), em Osasco, na Grande São Paulo.
Foi pedida a prisão preventiva do prefeito eleito de Osasco, o vereador Rogério
Lins (PTN), mas ele não foi localizado na sua residência porque estaria
viajando.
Outros
onze vereadores da cidade foram presos. No total, foram expedidos 14 mandados
de prisão contra vereadores de Osasco.
A
operação foi deflagrada em agosto de 2015 com o objetivo de desestruturar um
esquema de funcionários fantasmas e captação de dinheiro de parte do salário
dos assessores dos vereadores.
Desde
o início da operação, 73 mandados de busca foram cumpridos. A denúncia foi
oferecida nesta semana contra 217 pessoas, entre vereadores, assessores e
fantasmas.
Mais
de 200 pessoas foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça, a
pedido do Ministério Público de São Paulo. Segundo estimativa do Grupo de
Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Osasco, coordenado
pelo promotor de Justiça Gustavo Albano, o esquema desviou R$ 21 milhões.
Rogério
Lins (PTN) foi eleito prefeito de Osasco para os próximos quatro anos, mas só
assume em janeiro. Com 91% das seções apuradas, Lins teve 218.779 votos
(61,21%). O atual prefeito Jorge Lapas (PDT) teve 138.625 votos (ou 38,79%).
(A/E)
Terça-feira,
06 de dezembro de 2016
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