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Pesquisa divulgada hoje (13/2/2012) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) demonstrou que dos 5.563
prefeitos
eleitos
em 2008, 383 não estão mais no cargo. Desses, 210 foram cassados, 48 deles
por fraudes na campanha eleitoral. Em 56
municípios
do país, a troca de
prefeito ocorreu por morte do titular, sendo que oito prefeitos foram assassinados ou se suicidaram. Vinte
e nove
saíram para concorrer a outro cargo, 18 por doença e 70 por outros motivos como renúncia e acordo entre partidos.
As cassações por infração à lei eleitoral representaram 22,8% dos casos de afastamento dos prefeitos. Os casos mais comuns incluem a tentativa de compra de voto, uso de materiais e serviços custeados pelo governo na campanha e irregularidade na propaganda eleitoral.
Já os atos de improbidade administrativa motivaram 36,6% das trocas. Além disso, 4,76% dos prefeitos deixaram seus cargos por causa de crime de responsabilidade,
17,62% por
infração político-administrativa e 2,86% por crime comum.
Os estados de Minas Gerais e do Piauí apresentam o maior número absoluto de prefeitos cassados. Em cada um desses estados, 29
prefeitos
perderam o mandato após processo de cassação. Em segundo lugar vem o Paraná, onde 14
prefeitos
foram cassados.
O Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram 12
prefeitos
cassados em cada estado.
A pesquisa foi feita a partir do cruzamento de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das federações regionais de municípios e da própria CNM, com o objetivo de detectar onde houve mudança de
prefeito desde
2009. Depois, os pesquisadores entraram em contado com os municípios onde as mudanças ocorreram para saber dos motivos que levaram às trocas.
Segunda –
feira 13/2/2012 ás 19:45h
Postado pelo Editor
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