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26 de fevereiro de 2012

ENTRADA DE SERRA NA DISPUTA ESQUENTA 'MERCADO' DAS COLIGAÇÕES; PT MIRA PSB


O Estado de S.Paulo

Sucessão. Candidatura do tucano conta com adesão automática do DEM e do PSD, mas partido aposta também nos apoios do PPS e do PV; como ex-governador tende a nacionalizar eleição, PSB de Eduardo Campos deve se aproximar de Fernando Haddad na capital

A entrada do ex-governador José Serra (PSDB) na campanha pela Prefeitura de São Paulo aumenta a tensão no "mercado" de coligações e cotas de propaganda eleitoral gratuita na televisão ao atrair partidos para a órbita tucana e empurrar o PSB, aliado do governo federal, ao campo petista.

Com Serra no páreo, a chapa tucana, que até o momento dá como certo apenas o apoio do PP de Paulo Maluf, terá também o alinhamento automático do DEM e do PSD do prefeito Gilberto Kassab. Líderes do DEM já indicaram até que, se o ex-governador sair candidato, poderão abrir mão da vaga de vice para facilitar uma composição.

A candidatura do tucano também torna mais plausível a atração do PPS e do PV, que negociam a formação de um "bloquinho" na capital. Juntos, eles somariam ao tempo de TV dos tucanos quase dois minutos por bloco de horário eleitoral, além de duas inserções de 30 segundos .

O PPS mantém a pré-candidatura de Soninha Francine, mas já foi sondado por Serra na quarta-feira, conforme antecipou o Estado. O partido é aliado do PSDB nas esferas federal e estadual, e apoiou a candidatura do tucano à Presidência em 2010. O mais provável é que ceda e se una a uma chapa tucana com Serra.

O PV, por sua vez, sofre forte influência de Kassab, que sempre apontou essa parceria como primeira opção no cenário eleitoral. "Participamos dos governos municipais do Serra e do Kassab", disse o presidente do partido, José Luiz Penna. "O mínimo de coerência exige abrir uma conversa com o PSDB."

Uma das maiores preocupações de Serra para entrar na corrida eleitoral é a formação de uma chapa forte em termos de exposição na televisão. A propaganda seria fundamental para reduzir a taxa de rejeição ao ex-governador, que chega a 33%, segundo a última pesquisa Datafolha.

Domingo 26/2/ 2012 ás 21:45h
Postado pelo Editor

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