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30 de dezembro de 2013

2014, UM ANO DE DIFÍCEIS PREVISÕES




E lá se vai 2013. Daqui a pouco começa o décimo quarto ano do Terceiro Milênio. Nos últimos momentos do ano vão aparecer as tradicionais figuras quixotescas prevendo os acontecimentos de 2014, que geralmente não se concretizam. Não percam por esperar.
Haverá certamente previsões sobre o retorno em maior intensidade das manifestações nas ruas do país. De junho de 2013 em diante, a violenta repressão que se abateu em várias cidades, com destaque para o Rio de Janeiro e São Paulo, fez diminuir a participação popular. Muitos jovens estreantes nas manifestações saíram de cena por causa da repressão.

Prever se no Brasil se repetirão as mobilizações fica difícil, embora as indicações apontem nesse sentido. E até porque, a maior parte da pauta reivindicatória dos manifestantes não foi cumprida. O mundo político, apesar dos discursos laudatórios das manifestações, procurou de todas as formas jogar para debaixo do tapete as justas exigências dos movimentos de protestos.

Como praticamente nada foi resolvido nos vários segmentos denunciados, como, por exemplo, nas áreas de saúde, educação e representação popular, em tese as manifestações poderãovoltar com toda a força, apesar da repressão.

Vem aí uma Copa do Mundo, como sempre, com as regras da Fifa. Povo mesmo vai ficar de fora, porque os preços dos ingressos são exorbitantes. Na Copa das Confederações deu para ver a ausência do povo nos jogos.

O exemplo de Salvador foi um dos mais marcantes. Em uma cidade de maioria negra como a capital baiana, poucos dessa etnia eram vistos entre os torcedores. No Rio de Janeiro, o novo Maracanã não ficou atrás em termos de triagem financeira.

Depois da Copa, mais de 110 milhões de brasileiros vão escolher o Presidente da República, renovar a Câmara dos Deputados, parte do Senado, os governos dos estados e suas assembleias legislativas. Tudo pode acontecer a depender inclusive dos acontecimentos relacionados com o desenrolar da própria Copa do Mundo e as manifestações nas ruas do país.

Na corrida presidencial, cuja campanha na prática já começou, nada de novo no front. Os candidatos que mais aparecem não questionam, por exemplo, a entrega de nossas riquezas petrolíferas do pré-sal para estatais chinesas, para uma empresa francesa e outra anglo-holandesa.

A mídia conservadora diariamente critica o modelo de partilha adotado no leilão da bacia petrolífera de Libra. Os editoriais exigem o retorno de uma entrega total e irrestrita, representada pelo modelo de concessão adotado na era Fernando Henrique Cardoso e assim sucessivamente.

Como o Brasil continua sendo uma caixa de surpresas, haja vista os acontecimentos a partir de junho de 2013, fazer previsões neste momento, embora as pesquisas indiquem o fortalecimento da Presidenta Dilma Rousseff, também é difícil e pode estar sujeita a chuvas e trovoadas.

Quem viver verá.

Por: Mário Augusto Jakobskind. 

Segunda-feira, 30 de dezembro, 2013.

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