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2 de julho de 2013

OPOSIÇÃO CRITICA MENSAGEM DE DILMA SOBRE PLEBISCITO DA REFORMA POLÍTICA





Líderes de PSDB, DEM e PPS discordaram de sugestões para o plebiscito.
PSOL disse que ampliaria número de temas da consulta popular.

Partidos de oposição criticaram a mensagem da presidente Dilma Rousseff entregue nesta terça-feira (2) ao Congresso propondo a convocação de um plebiscito para a reforma política.

Na manhã desta terça, o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apresentaram um documento de três páginas aos presidentes da Câmara e do Senado com as sugestões de Dilma.

Na avaliação do deputado Vanderlei Macris (SP), vice-líder do PSDB na Câmara, o pedido enviado pela presidente da República reflete uma posição “muito tímida” do governo sobre a reforma política. Para o parlamentar tucano, muitos dos temas destacados por Dilma no documento já fazem parte da pauta política da Câmara e do Senado, como a proposta de consulta sobre o fim do voto secreto.

Na última quarta (26), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o voto secreto nas votações em plenário para perda de mandato de deputados e senadores. O texto é de origem do Senado e ainda precisa passar por uma comissão especial, para depois ser votada em dois turnos tanto na Câmara quanto no Senado.

“O voto secreto já é pauta do Legislativo. O que está parecendo é um oportunismo da Presidência, usando uma cortina de fumaça contra as manifestações das ruas. Até o momento, não houve nenhuma posição fechada do governo no sentido de ter maior austeridade ou até mesmo diminuir o número de ministérios”, reclamou Macris.

O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO) classificou de estratégia “diversionista” o texto elaborado pelo Planalto. Ele avalia que os temas sugeridos por Dilma não são viáveis de serem levados a um plebiscito, na medida em que, segundo ele, não se limitariam às respostas sim ou não.

“É, no mínimo, um total desconhecimento de como se formula um plebiscito. Pergunte a alguém se existe um mínimo de bom senso e razoabilidade nessas propostas. É 100% demagógico, com o objetivo de transferir para cá [Congresso] os problemas do governo. Da forma como foi apresentado, você não consegue obter maioria absoluta em nenhum dos pontos sugeridos para o plebiscito”, disse Caiado.

Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), os assuntos recomendados pelo governo não divergem em nada dos temas que já estão sendo discutidos pelo parlamento. O deputado enfatizou que sua bancada não pretende se envolver nos debates que serão promovidos na Câmara para preparar o plebiscito.

“É uma cortina de fumaça. Nós estamos vendo o governo reunir todos os seus ministérios para analisar o que já estamos discutindo. É tudo para desviar a atenção. É um absurdo fazer um plebiscito para esse debate”, disse.

Fonte: G1
Terça-feira 02 de julho

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