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25 de julho de 2011

VILMAR ROCHA COMANDA NEGOCIAÇÕES SOBRE O FUNDESP


Diante de novo impasse, governador dá ao secretário poderes para tentar resolver a questão. Deputado é homem de confiança de Marconi e tem bom trânsito entre os desembargadores
O secretário-chefe da Casa Civil, deputado licenciado Vilmar Rocha, será agora o responsável por tentar negociar com o Tribunal de Justiça (TJ) um acordo sobre a partilha dos recursos do Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Pode Judiciário do Estado de Goiás (Fundesp). Vilmar foi designado para a missão pelo governador Marconi Perillo que transferiu ao secretário todo o comando das negociações.
 A celeuma, que parecia resolvida, ganhou um novo capítulo no último dia 18, quando o presidente do TJ, desembargador Vitor Lenza, divulgou uma nota informando que não aceita o acordo que já havia sido aprovado pela Corte Especial. O acordo previa o repasse, por meio de convênio, de R$ 17,4 milhões ao Executivo este ano e de cerca de R$ 60 milhões em 2012. Em contrapartida, o Governo retiraria a matéria, já aprovada em primeira votação, da Assembleia.
“Fizemos inúmeros entendimentos e espero que, ao final, consigamos um resultado que seja bom para o Judiciário, para o Executivo e, principalmente, para a sociedade”, afirmou o governador durante entrevista coletiva no dia 22.O Fundesp foi criado pela lei nº 12.986, de 31 de dezembro de 1996, que prevê que todos os recursos resultantes da arrecadação de taxas judiciárias, bem como das custas judiciais e dos emolumentos de serventias judiciais e extrajudiciais sejam usados na manutenção e nas melhorias dos tribunais do Estado. Em 2010, a arrecadação do fundo foi de cerca de R$ 177 milhões.“As taxas podem ter o produto da sua arrecadação destinado, em parte, ao custeio de serviços e órgãos estatais que não integram a estrutura do Judiciário, mas que exercem atividades imprescindíveis à boa administração da Justiça”, justificou o governador Marconi Perillo.Após uma série de conversações, chegou-se a um acordo de repasse de valores nominais este ano e no próximo.
Mas o desembargador Vitor Lenza, presidente do TJ, surpreendeu a todos ao divulgar nota rejeitando o acordo estabelecido com a Corte Especial e, inclusive, assinado por ele.Diante do impasse, o governador designou o secretário Vilmar Rocha para tentar um novo acordo. 
Vilmar é advogado, tem bom trânsito no TJ e foi professor de vários desembargadores, além de ser um homem de confiança do governador. “O Governo não tem como ceder mais em relação à divisão dos recursos”, explicou o secretário. “O aumento na arrecadação do Estado foi insuficiente para atender a carência acumulada e as demandas em setores vitais do Governo. O Executivo demonstrou compreensão com o Judiciário, mas é preciso também a compreensão do Judiciário com as dificuldades do Governo”, concluiu.

 Leonardo Razuk
Segunda – feira 25/7/2011 ás 18h:05
Postado pelo Editor

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