Faltando ainda um mês para 2011 terminar, as
exportações goianas acumulam de janeiro a novembro o valor recorde de US$ 5,117
bilhões, registrando crescimento de 34,1% sobre igual período de 2010. As
importações totalizam US$ 4,929 bilhões, com aumento de 18,3% na comparação com
mesmo intervalo de tempo do ano anterior. Com isso, o saldo do ano é positivo
(superavitário) em US$ 188,15 milhões, valor mais de 20 vezes maior que o
apurado no mesmo período do ano passado, que foi de US$ 9,1 milhões.
Os números da balança comercial goiana relativos a
novembro e ao acumulado do ano foram divulgados hoje pelo secretário de
Indústria e Comércio, Alexandre Baldy. Segundo ele, para o Governo Estadual é
motivo de muita comemoração as empresas goianas terem cumprido, ainda em
novembro, a meta dos US$ 5 bilhões em vendas externas. Já a corrente de
comércio, que é a soma das exportações e importações do período, superou os US$
10 bilhões. “Isso demonstra a maior solidez da economia goiana, cujas empresas
estão cada vez mais conquistando novos mercados”, disse Baldy.
O secretário lembrou que o Estado tem hoje negócios
com aproximadamente 160 países e conseguiu maior visibilidade e mais
importância na balança comercial brasileira. Entre os produtos exportado este
ano, Alexandre Baldy destaca as carnes, assim como a soja, além do avanço do
milho e do açúcar, e dos minérios. As importações que também cresceram demonstram
a pujança da economia goiana, pois estão praticamente ligadas ao setor
automotivo, insumos farmacêuticos e fertilizantes. Isso tudo gera novos
produtos, afirmou.
Parceiros
Este ano, o principal destino dos produtos de Goiás foi a China, que esteve boa parte do ano no primeiro lugar nas exportações goianas. Nas importações, citou o secretário, Japão e Coreia sempre se posicionaram entre os três maiores parceiros, por estarem fortemente ligados ao setor automotivo. Esses países são os parceiros que Goiás estabelece hoje uma parceria comercial forte e constante, informou.
Para 2012, Baldy prefere não arriscar nenhum
prognóstico. Ele argumentou que o próximo ano está cercado de incertezas, por
causa da crise em países europeus e nos Estados Unidos. Mas ponderou que o
Governo do Estado tem trabalhado de forma intensa, gerando as políticas
públicas, o auxílio, o fomento, o financiamento e os incentivos fiscais para
que tanto o setor rural como o empresarial e o industrial possam estar fortes e
preparados para uma crise mais aprofundada ou para as oportunidades que vão
surgir.
“Na minha visão, este é o momento das empresas
goianas se internacionalizarem, saírem buscando cada vez mais mercados, porque
as empresas dos países mais desenvolvidos estão frágeis, sensíveis ao momento
de crise. Isso quer dizer que nós temos um consumo interno forte, estamos
preparados e nossas empresas podem buscar maiores mercados no mundo”, afirmou.
Segunda – feira 5 de dezembro de 2011
Postado pelo Editor
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