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6 de setembro de 2013

MANIFESTANTES FECHAM PRINCIPAIS ACESSOS A BRASÍLIA




Integrantes de movimentos populares fecharam os quatro principais acessos a Brasília na manhã de hoje (6/9) e complicam o trânsito da capital. Os protestos, que estão sendo feitos no Entorno do Distrito Federal (DF), são uma prévia de amanhã (7/9), quando Brasília deverá receber cerca 50 mil manifestantes que vão aproveitar as comemorações do 07 de Setembro para apresentar reivindicações.
Os pontos com o trânsito impedido são a Estrada Parque Taguatinga (EPTG); a Via Estrutural; a BR-020, que dá acesso a Planaltina; e a BR-001, com acesso a Brazlândia. De acordo com a Polícia Militar (PM) do DF, agentes já estão nos locais de bloqueio liberando o tráfego de veículos. A expectativa é a de que o fluxo volte ao normal em pouco tempo.
As manifestações são promovidas pela Organização de Comunicação Universitária Popular (Ocup), com a participação de outras entidades populares, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Coletivo Luta Vermelha, o Movimento Honestinas, Brasil e Desenvolvimento, o Movimento contra o Aterro Sanitário de Samambaia e a Assembleia dos Povos. De acordo com a assessoria de imprensa da Ocup, os protestos estão previstos para terminar no final da manhã.
A estimativa da organização é a de que haja cerca de 300 pessoas em cada um dos pontos de bloqueio, nos quais estão sendo queimados galhos e pneus. A PM informou à Agência Brasil que, na EPTG, participam dos protestos cerca de 70 pessoas; na Via Estrutural, 50 pessoas; na BR-020, 60 pessoas; e na BR-001, 60 pessoas.
A pauta de reivindicações do grupo inclui construção de moradias, auditoria completa e com participação popular na Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), transporte público, fim da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), desmilitarização da PM e contra a criação do aterro sanitário de Samambaia.
"No Distrito Federal, são 300 mil famílias na lista de espera do Programa Morar Bem. Enquanto isso, a Terracap prossegue abrindo leilões: 700 lotes vendidos para especulação imobiliária, sendo áreas destinadas à construção de prédios de grande porte. À margem do que é vendido como desenvolvimento regional, famílias continuam sem habitação digna e de qualidade", informou, em nota, a organização do movimento.
Outro alvo de reclamações dos manifestantes é a prioridade governamental para os gastos em obras para a Copa do Mundo, em detrimento dos investimentos públicos em transporte, saúde e educação.

Fonte: Agência Brasil

Sexta-feira 06 de setembro

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