Pivô do esquema é o IMDC, Oscip com sede em Minas,
que tem contratos com governos federal e estadual
Com histórico recente de denúncias de corrupção, o
Ministério do Trabalho e Emprego, comandado pelo PDT desde 2007, foi alvo de
uma grande operação da Polícia Federal, deflagrada nessa segunda-feira em 11
estados e no Distrito Federal, que desarticulou uma quadrilha acusada de
desviar R$ 400 milhões em licitações fraudulentas da pasta nos últimos cinco
anos. O número dois do ministério, o secretário-executivo Paulo Roberto Pinto,
homem de confiança do ex-ministro Carlos Lupi e que assumiu o comando da pasta
interinamente por cinco meses, é um dos investigados e chegou a prestar
depoimento no início da manhã. Até o fechamento desta edição, a PF ainda
tentava cumprir mandado de prisão preventiva de Anderson Brito Pereira,
assessor direto do atual ministro Manoel Dias.
COMO
FUNCIONAVA
1 – As prefeituras conseguiam a liberação de recursos públicos federais para capacitação profissional, festivais culturais e perfuração de poços artesianos.
2 – Os processos de licitação para contratar os serviços e obras eram montados pelo poder público municipal.
Em parte dos casos, as concorrências nem sequer tinham os editais lançados.
3 – Alegando notória especialização, as prefeituras direcionavam os contratos para o Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC).
4 – O instituto não executava os serviços, mas embolsava as verbas.
5 – Os recursos eram distribuídos em seguida entre os integrantes da quadrilha.
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