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1 de março de 2014

A TÁTICA DAS CIDADES DA COPA CONTRA BLACK BLOCS




Estados se preparam para tentar combater a ação de vândalos mascarados em protestos durante a Copa do Mundo. Mas falta organização e apoio do governo

A quatro meses do início da Copa do Mundo, quando os holofotes do mundo inteiro estarão direcionados para o Brasil, o governo dá sinais de que ainda busca um modo de evitar danos mais sérios, que podem provocar embaraço internacional para o país. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, leva adiante um projeto de lei da Presidência que limita ações de manifestantes e coíbe mascarados. No dia 11 de março, terá início em Porto Alegre a primeira edição do curso de multiplicadores para oficiais das PMs – com base no guia produzido pelos comandantes-gerais. No retorno às cidades-sede, eles serão os responsáveis por orientar as tropas e definir que meios comuns serão empregados pelos policiais sob seu comando.

Por enquanto, cada PM tem buscado desenvolver um método próprio de intervenção nas manifestações – por vezes adaptado de técnicas internacionais, como o confinamento de manifestantes conhecido como kettling na Europa. O cerco também foi usado no sábado pela primeira vez em São Paulo. O site de VEJA ouviu comandantes e representantes das PMs dos Estados que abrigarão jogos do mundial para mapear como cada força atuará para controlar manifestações de rua durante a Copa. A reportagem não obteve resposta de Brasília (DF), Manaus (AM) e Natal (RN).

A Polícia Militar de São Paulo selecionou cerca de 200 policiais a pé e os treinou em artes marciais – com foco em técnicas de imobilização e projeção ao solo do Jiu-Jitsu. Eles atuaram pela primeira vez no último sábado, quando a PM destacou 2 300 agentes para acompanhar uma manifestação com cerca de 1 300 pessoas. A chamada Companhia de Intervenção caminhou em fila indiana tripla, mesclada aos demais policiais, ao lado dos manifestantes. Essa tropa não portava armas de fogo – apenas cassetetes e escudos, além de capacete. Quando a PM confinou os manifestantes num cerco – sob a justificativa de “evitar” de depredação – os apelidados “ninjas” aplicaram golpes de imobilização (“gravata” e “mata-leão”) para impedir a fuga de mascarados. Jornalistas também levaram golpes. Na retaguarda, a PM paulista manteve a Rocam (policiamento por motocicletas), o Batalhão de Choque e a Força Tática, orientados via rádio e por um helicóptero. Esses batalhões têm equipamentos mais potentes, como bombas de gás lacrimogênio e escopetas calibre 12 para disparo de balas de borracha – além de ônibus. A PM também está comprando quatro caminhões antimotim israelenses.

Com informações: VEJA

Sábado, 1º de março, 2014.

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