Joaquim Barbosa, atual presidente
do Supremo Tribunal Federal, sairá da presidência da Corte em março de 2014.
Assumirá o cargo o ministro Ricardo Lewandowski. Sim, o indicado de Lula, que
funcionou muito mais como advogado dos mensaleiros do que como ministro no
julgamento do Mensalão. Não deu um único voto decisivo contra os criminosos
petistas.
Dizem que Lewandowski entra por
uma porta e Joaquim Barbosa sai por outra. O atual presidente tem diferenças
inconciliáveis com o ministro mais próximo de Lula e do PT. O acusou, entre
outras coisas, de promover chicanas durante o julgamento do Mensalão. Assim,
Barbosa pediria aposentadoria e abriria uma vaga para indicação de Dilma. De
Dilma não. De Lula.
Os petistas arrependem-se
amargamente das indicações feitas para o STF. Inclusive a do primeiro negro,
feita por Lula, para ganhar popularidade e para ter em troca a fidelidade de um
escravo. Não levou. O negro Joaquim Barbosa não aceitou o pelourinho de Lula e
do PT. E nem poderia, pois só uma mente doente como a de Lula poderia engendrar
tal objetivo. Hoje o ministro é vítima de sórdidos ataques racistas feitos pela
militância de esquerda nas redes sociais. Até mesmo por artistas e jornalistas
a soldo.
Sai Joaquim e entra quem? O PT,
na sua falta de ética e de vergonha na cara, não vai errar de novo. Vai indicar
um militante ainda mais comprometido do que José Antônio Dias Toffoli, ex-assessor
de José Dirceu, um sem currículo, a não ser, claro, o de afilhado do chefe da
quadrilha do Mensalão. Há vários possíveis candidatos. Um deles, por exemplo, é
o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Já pensaram?
A verdade é que a maioria contra
os desmandos petistas, que por vezes ainda pulsa no STF, acabará de vez.
Teremos um STF bolivariano. Com a futura aposentadoria de Celso de Mello, em
novembro de 2015, o governo petista, se reeleito em 2014, dominará
completamente a Suprema Corte. E o Brasil mergulhará no caos jurídico, com
ameaças diárias ao Estado de Direito.
Dizem que Joaquim Barbosa sai em
março para ser candidato presidencial. Não deveria. Ainda não. Não tem
traquejo, nem apoio para um voo solo. E não há partido disponível que combine
com a sua independência e a sua consciência. Mas há algumas saídas.
Uma delas é que, entendendo o
risco institucional que o Brasil corre, Joaquim Barbosa aceite ser o vice de
Aécio Neves, pavimentando a sua própria candidatura para 2018. Se a eleição for
vencida pelo PSDB, pelo menos teremos equilíbrio. Um Executivo republicano
defendendo o país de um STF bolivariano. Porque os dois Poderes nas mãos do PT
não há Constituição Federal que resista.
Segunda-feira, 18 de novembro de 2013
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